Brasil precisa mudar de patamar no comércio internacional

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Brasil precisa mudar de patamar no comércio internacional

Com quase seis décadas de intensa atividade no setor privado e em equipes de governo, o administrador público e consultor Jorge Hori, formado pela Fundação Getúlio Vargas em 1959, defende há tempos que o Brasil mude de patamar no comércio internacional, deixando de ser um exportador de commodities para se tornar um player importante no mercado mundial de alimentos processados.

Jorge Hori é o convidado do terceiro programa da série Diálogos no Espaço Democrático, promovido pela fundação do PSD para estudos e formação política – Espaço Democrático – em parceria com o Instituto de Engenharia, no qual Hori é relator de um Grupo de Trabalho formado para formulação e discussão de um Projeto Brasil.

Para o consultor – que participou das gestões dos governadores paulistas Carvalho Pinto, Abreu Sodré e Paulo Egydio Martins e da formulação do projeto Brasil 2022, lançado pelo PNBE (Pensamento Nacional das Bases Empresariais) – o Brasil já é reconhecido como produtor de primeira linha de commodities como açúcar, soja e café, entre outros produtos agrícolas, mas não pode continuar dependendo disso para sempre. “Porque não viabilizar o desenvolvimento baseado na exportação de alimentos processados?”, pergunta.

Em sua opinião, o caminho para essa transformação não é econômico, é cultural. “O Estado deve liberar o caminho para o setor privado”, afirma, enfatizando que o processo exige o envolvimento de toda a sociedade e os partidos, por exemplo, devem assumir a liderança do processo de mudança cultural necessário.

A conversa com Jorge Hori foi conduzida pelo jornalista Sérgio Rondino e teve a participação do economista Luiz Alberto Machado, dos cientistas políticos Rubens Figueiredo e Rogério Schmitt, do sociólogo Túlio Kahn e do coordenador paulista do PSD Jovem, o engenheiro Rafael Auad.

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